De acordo com Adrian, a disponibilização de sacolas plásticas vem causando enorme polêmica, não apenas em face das reiteradas decisões legislativas e judiciais, mas, em especial, pelo fato de o Distrito Federal, São Paulo e Belo Horizonte terem recentemente proibido essa oferta. “Já está enraizado o costume do uso de sacolas plásticas em supermercados, assim como seu reuso no acondicionamento de lixo doméstico. Não é suficiente apenas obrigar os estabelecimentos comerciais a não distribuir sacolas plásticas comuns ou a disponibilizar apenas embalagens biodegradáveis ou retornáveis; é necessário oferecer alternativas para que o consumidor não seja prejudicado e que essa determinação não corra o risco de cair no vazio”, afirma Adrian.
Já tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 612/07, que obriga o uso de sacolas plásticas oxi-biodegradáveis (OBPs) para acondicionamento de produtos e mercadorias em todos os estabelecimentos comerciais do País.Para Adrian, o objetivo do debate é avaliar de que forma o parlamento brasileiro pode contribuir para que a extinção das sacolas plásticas seja compatível com a realidade.
ConvidadosForam convidados para a audiência pública:
- o presidente do Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida), Miguel Bahiense ;
- a secretária-executiva da organização não governamental Educação, Cultura, Conscientização e Orientação para a Vida (Eccovida-RJ), Danielle Gomes;
- e representantes do Ministério do Meio Ambiente , do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, do Procon/ SP, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras); e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
A audiência pública será realizada no Plenário 16, às 11 horas.
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