27 de outubro de 2011

Adrian participa da festa de libertação do território Líbio




Brasília (DF) – O deputado federal Adrian (PMDB-RJ) recebeu esta semana, em Brasília, o presidente da Associação de Amizade e Cooperação Brasil-Líbia, Mohamed El Zwei.

Durante o encontro o deputado foi convidado para a festa de libertação da Líbia em Brasília que ocorrerá no dia 31 de outubro, às 19h30.

O deputado vai propor também a instalação da Frente Parlamentar Brasil-Líbia que irá acompanhar, apoiar e colaborar para a construção do parlamento Líbio, além de intermediar demandas legislativas provenientes desta nova fase do país. “Precisamos estreitar laços entre os dois países e ajudar na sua reconstrução. Eles já esperaram muito tempo por essa libertação. Daqui a oito meses haverá eleições no país”, disse.

“É um momento histórico, é o fim da tirania e da ditadura”, disse Mohamed El Zwei.

História

Motivados pelos protestos que derrubaram os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em fevereiro para contestar o coronel Muammar Kadhafi, no comando desde a revolução de 1969. Rapidamente, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de  cidades estratégicas de leste a oeste.

A violência dos confrontos gerou reação do Conselho de Segurança da ONU, que, após uma série de medidas simbólicas, aprovou uma polêmica intervenção internacional, atualmente liderada pela Otan, em nome da proteção dos civis. No dia 20 de agosto, após quase sete meses de combates, bombardeios, avanços e recuos, os rebeldes iniciaram a tomada de Trípoli, colocando Kadhafi, seu governo e sua era em xeque.

Dois meses depois, os rebeldes invadiram Beni Walid, um dos últimos bastiões de Kadhafi. Em 20 de outubro, os rebeldes retomaram o controle de Sirte, cidade natal do coronel e foco derradeiro do antigo regime. Os apoiadores do CNT comemoravam a tomada da cidade quando os rebeldes anunciaram que, no confronto, Kadhafi havia sido morto. Estima-se que  mais de 20 mil pessoas tenham morrido desde o início da insurreição.

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