19 de outubro de 2011

Deputado Adrian protesta contra nova divisão dos royalties em Brasília


Brasília (DF) - O deputado federal Adrian (PMDB-RJ) participou nesta quarta-feira (19) juntamente com as bancadas de parlamentares do Rio de Janeiro e Espírito Santo de atos em defesa da redistribuição dos royalties de petróleo.

“Defendemos uma redistribuição mais justa dos royalties, sem cortes drásticos para os municípios e estados produtores que se anunciam no relatório do senador Vital do Rêgo”, afirma Adrian.

Ao meio dia, os parlamentares cariocas e capixabas participaram de ato na rampa do Congresso Nacional sob o slogan: “Divisão SIM, Injustiça NÃO!”.

Depois os deputados foram ao Senado dialogar com os senadores. “Queremos dialogar mais com os senadores sobre as impropriedades do projeto atual e a necessidade de se adiar sua votação”, diz Adrian.

O grupo suprapartidário, que reuniu os deputados Adrian (PMDB), Alessandro Molon (PT), Áureo (PRTB), Dr. Aluizio (PV), Stepan Nercessian (PPS), Fernando Jordão (PMDB), Nelson Bornier (PMDB), Marcelo Matos (PDT), Garotinho (PR), Chico Alencar (PSOL), Rodrigo Maia (DEM), Eduardo Cunha (PMDB), Jandira Feghali (PC do B), Zoinho (PR) e muitos outros, entraram no plenário do Senado, subiram à Mesa Diretora e cercaram o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), pedindo que não fosse votado o substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) sobre a redistribuição de royalties e participação especial do petróleo.

Em seguida, os parlamentares se reuniram com o líder do Governo da Câmara, Cândido Vaccarezza para discutir uma possibilidade de entendimento para não haver obstrução na Casa.

O líder do governo fez também um apelo para que os deputados não envolvessem a DRU na discussão. Diante da concordância, Vaccarezza se comprometeu a defender a reabertura de discussão em torno dos royalties na Câmara e na reunião da coordenação política do governo, na próxima semana.

"Todos os deputados do Rio, independentemente de partido, disseram que obstruiriam a DRU se patrocinássemos a votação dos royalties. Como eles retiraram essa discussão, assumi o compromisso de não permitir a votação a toque de caixa”, disse o líder do governo. “Vamos ter mais ou menos um mês para aprovar o projeto dos royalties na Câmara. Na discussão da coordenação política, vamos ver as alternativas. Em todo esse debate, é melhor que não haja um confronto federativo, mas sim um grande acordo", completou.

O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, que veio a Brasília para participar dos atos, também acompanhou a comitiva da bancada e disse que quer “acreditar que durante esse período o governo honrará esse compromisso. Espero que mais uma vez o Rio de Janeiro não seja traído”.

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