23 de novembro de 2011

Deputado Adrian vai sobrevoar área do vazamento do óleo


Brasília (DF) - O deputado federal Adrian (PMDB-RJ), o prefeito de Macaé e presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), Riverton Mussi (PMDB), e o secretário de Governo, André Braga, marcaram para sexta-feira (25), às 8 horas, sobrevôo no Campo do Frade, na Bacia de Campos, onde irão ver parte do impacto do vazamento de óleo causado pela petroleira norte-americana Chevron.

A preocupação do deputado é sobre a falta de fiscalização que fica eminente em casos de tragédias como essa. “Hoje como parlamentar posso acompanhar de perto o quanto temos que melhorar nesse quesito de fiscalização de plataformas de perfuração e exploração de petróleo”, disse.

Já o presidente da Ompetro colocou todos os municípios da região em alerta com base nas declarações do secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, e de especialistas, de que pelotas de piche podem chegar em duas semanas às praias fluminenses. Para Riverton, a ainda falta de informação e a posição da Chevron em ocultar imagens e dados sobre o vazamento deixa os municípios em alerta.

“Se as chamadas pelotas de piche chegarem ao litoral dos municípios da Ompetro, são as prefeituras que vão ter que se mexer para promover a limpeza porque não queremos essa poluição em nossa costa. Em Macaé, cerca de 240 toneladas de peixe são pescadas por mês para o mercado interno e para exportação e estamos muito preocupados com a situação das 15 mil famílias que vivem direta ou indiretamente da pesca e do beneficiamento da atividade”, pontuou o prefeito.

Para o secretário de Governo, André Braga, o fato da origem do vazamento de óleo estar a apenas 130 quilômetros de Macaé demonstra a vulnerabilidade a que a cidade e os demais municípios produtores estão submetidos. “Em um momento em que se discute a redivisão dos royalties do petróleo para todo o país, é importante ressaltar os problemas que surgem com a cadeia petrolífera. O óleo impede a entrada de luz no mar, como já nos informaram os especialistas, afetando o plâncton, fundamental para o ecossistema marítimo. Esse impacto é muito sério e tem que ser tratado de forma dura pela ANP, Polícia Federal e governos”, disse.

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